Doutora e mestra em Linguagens Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (BR 2020/2010), e bacharel em Artes Visuais pela Florida International University (EUA, 2002). Desde o ano 2000, trabalha com exercícios de observação multissensoriais, sejam em residências temporárias ou em trânsito, resultando em fotografias, textos, instalações de áudio e vídeo, sendo alguns projetos colaborativos. Além do trabalho como artista e pesquisadora, colabora com instituições de arte e espaços independentes como orientadora de projetos, produtora e curadora. Atualmente é co-gestora do NowHere Lisboa.
Baldan trabalha especialmente com questões intrínsecas à moradia e às relações humanas que são estabelecidas entre lugares e histórias. Sua obra faz parte de importantes coleções públicas e privadas, tendo sido exposta, premiada e publicada.
Alguns projetos e exposições realizadas: "De Ciudad Abierta a Ventanas" (montagem piloto do projeto em colaboração com Nico Espinoza, Maura Grimaldi e Patricia Black), NowHere, Lisboa (PT, 2023); “Terra em tempos: fotografias do Brasil”, MAM Rio (BR, 2022); “Schlange” (Sensing the city - Sense of the city), Projektraum Zwitschermaschine Berlin (ALE, 2022); 17. Mostra Internazionale di Architettura, Participazioni Nazionali (Brasile), La Bienalle di Venezia (IT, 2021); Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira (PT, 2021); "Estofo", Galeria Anita Schwartz (BR, 2017); "Perabé", Finalista Prêmio Pipa, MAM Rio (BR, 2016) e Centro Cultural São Paulo (BR, 2015); "Build Up", MdM Gallery, (FR, 2014); "Índice", MAM Rio (BR, 2013).
Alguns prêmios: Stipendium-Sonderprogramm, Senatsverwaltung für Kultur und Europa (ALE, 2020); Viva Arte! SMC RJ (BR, 2015); XI Prêmio Marc Ferrez de Fotografia da Funarte (BR, 2010).
Desenvolveu o projeto “Monumentalidade como Coletividade” para a publicação "O MASP de Lina: 50 anos do edifício na Avenida Paulista" (BR, 2018) e participou do Clube de Colecionadores de Fotografia do MAM-SP (BR, 2016).
Publicou os livros "Como Olhar Junto" em 2025, "Derivadores" (com Jonas Arrabal) em 2016 e "São Casas" em 2012.
Atualmente vive entre Portugal e Brasil.